TERÇA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2009
Chateado por pouco. Lógico. Assumo que desanimo por coisas tão insignificantes. Odeio duvidar da sinceridade das pessoas. Não confio em ninguém, nem pretendo. Tenho a impressão que meus amigos não passam de companhia na hora da diversão. Talvez tenha alguém que se oferecesse para me ouvir, mas do que adianta se eu não consigo proferir uma palavra sequer? Talvez eu seja mesmo só neurótico, mas quem entenderia?
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Eu sou muito independente... Mas é como se eu precisasse deles todos. Nada se iguala à alegria que me trazem. Minha vida se torna muito menos monótona. É fácil se decepcionar quando se é rígido e perfeccionista. Com o tempo estou aprendendo a lidar com isso, é inevitável se ferir, mas é opcional sofrer. Mesmo que restem vestígios, você deve reparar ao máximo os estragos. E mesmo que tarde a passar, passa. Só resta tentar.
(Como eu mudei, não é? Não me importo. Não podem mais me atingir. As decepções, que fiquem no meu passado, abandonei a fragilidade.)